27 de julho de 2019

Sem revólver, sem foice, sem faca e sem facão os nordestinos hão de pisar na cabeça desse filho do cão

Por Clênio Sierra de Alcântara
  
Enquanto isso, no gabinete presidencial, o diabo permanece tramando ainda mais contra o progresso socioeconômico, ético e moral do Brasil: discursos de ódio; mais de 13 milhões de desempregados; motoristas liberados para cometerem ainda mais infrações no trânsito; pessoas morrendo nos hospitais por falta de atendimento; taxas de assaltos e de homicídios nas alturas; devastamento da Amazônia em ritmo crescente... Eita que está tudo como o diabo gosta!


  

De Brasília, a besta-fera engravatada lançou para o Nordeste a seiva bruta de sua boca amaldiçoada. Dela, sempre se soube, nunca saiu nem sairá algo que seja diferente daquilo que produzimos no intestino. Que ele não vale o que o gato enterra isso está mais do que evidente e só não vê quem, assim como ele, trata o que é sério com desprezo e desconsideração.


Sem revólver, sem foice, sem faca e sem facão os nordestinos hão de pisar na cabeça desse filho do cão.


Não votei no filho do demo, nem pedi ao dito-cujo “rachadinha” e vaga no maldito avião. Não tolero o seu sadismo, o seu machismo, o seu obscurantismo, o seu antiambientabilismo, a sua misoginia, a sua homofobia, o seu anti-indigenismo, a sua prepotência e o seu terrorismo. Não sou de nenhum partido, não marcho para Jesus, não sou conformista e nem me deixo prender à censura, à incultura, ao autoritarismo, à deseducação e à esculhambação. 


Sem revólver, sem foice, sem faca e sem facão os nordestinos hão de pisar na cabeça desse filho do cão.


Do Rio de Janeiro a milícia do tinhoso se alastrou pelo Planalto Central. Exigiu ministérios, cooptou magistrado, contratou haters e nem usou disfarces para propagar a sua falsa moral. Quando os frutos são ruins é porque a semente não presta; e a prole dessa morrinha, um bando de fariseus, é cagada e cuspida, a imagem da aberração.


Sem revólver, sem foice, sem faca e sem facão os nordestinos hão de pisar na cabeça desse filho do cão.


Na pregação de ódio desse demônio, no discurso desse intelectoasno feroz, ele crê que todos nós somos uns imbecis e da laia do Queiroz. Ele sabe do mal que está a nos fazer porque é estúpido, mas não demente. A erva daninha que ele espalha não irá contaminar o nosso chão.


Sem revólver, sem foice, sem faca e sem facão os nordestinos hão de pisar na cabeça desse filho do cão.


Não aceitamos os insultos desse maldito satanás e nem compactuamos com as malfeitorias desse bexiguento. Lutamos contra a fome, a miséria, o preconceito, a alienação e o racismo, porque contra todo tirano existe um repelente. Mesmo de posse de um canhão, um quadrúpede como ele não cala uma nação.


Sem revólver, sem foice, sem faca e sem facão os nordestinos hão de pisar na cabeça desse filho do cão.



O trabalho dignifica o homem; e a esmola escraviza quem não tem oportunidade de ocupação. Cadê o emprego? Cadê a segurança? Cadê a saúde? Cadê a educação? Quem só enxerga o próprio quintal nunca que vai aprender a cuidar da população, porque não tendo senso de respeito e de bem comum, o diabo só quer mesmo é a nossa destruição. 


Sem revólver, sem foice, sem faca e sem facão os nordestinos hão de pisar na cabeça desse filho do cão.


O raciocínio pedestre, o uso da fé religiosa como justificativa de ação, a afirmativa seguida de negação, a verborragia infeliz, os modos próprios de um bufão, a falta de comedimento e a mania de perseguição constituem a base doutrinária e existencial desse lúcifer palhaço e bobalhão.


Sem revólver, sem foice, sem faca e sem facão os nordestinos hão de pisar na cabeça desse filho do cão.


O Nordeste também é Brasil, assim como São Paulo, Mato Grosso, Amazonas e Rio Grande do Sul. E aqui vivem pessoas honestas e trabalhadoras; homens e mulheres corajosos e valentes. Bahia, Sergipe, Alagoas Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Paraíba e Maranhão. Foi aqui onde a pátria nasceu. Foi aqui onde se forjaram os fundamentos da soberania nacional e da federação. Foi aqui onde mais se lutou contra os invasores, a tirania, a exploração, o descaso, a submissão e a usurpação.


E por isso é que aqui se diz: sem revólver, sem foice, sem faca e sem facão os nordestinos hão de pisar na cabeça desse filho do cão.


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